sexta-feira, 30 de outubro de 2009

A campainha tocou e ela foi abrir a porta.
O carteiro trazia consigo uma mensagem de alguém há pouco distante, que lhe falava, agora, para aliviar-se (talvez) de uma culpa.

O bilhete não trazia uma pergunta, mas pedia, não secretamente, por uma resposta. Ela não tinha. E, por não tê-la, resolveu calar-se, mais uma vez, para que a escolha das palavras certas não machucasse de vez o que tinha de mais seu.

Na mensagem, um perdão imperdoável, um alívio pretensioso das memórias que ficarão, por ele, esquecidas em um canto qualquer.

1 comentários:

gianni paula de melo disse...

Não posso não comentar como tuas palavras tão ácidas. Neste post, em todos. Que se há de fazer. :*

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