domingo, 18 de outubro de 2009

Inintitulável. Se existe essa palavra, nem sei, mas é com ela que inicio esta postagem.

Ontem poderia ter sido catártico. Por pouco! "E pouco eu não quero mais" (foto). Pois é.

A cada música, versos se destacavam como era de se esperar. Por um momento, pensei o quanto é ruim escrever sobre desilusões, mas o quanto é bom ouvi-las de quem bem as descreve. A identificação é o que faz de um show um show. Assim foi o de Maria Rita, ontem, no Cabanga: sambas para curar abandonos.

Do cara valente
Foi escolher o malmequer
Entre o amor de uma mulher
E as certezas do caminho
Tudo porque desaprendeu a dividir.

Das injustiças na trajetória
Não há no mundo lei que possa condenar
alguém que a um outro alguém deixou de amar
Não há.

Do perdão
Preliminar com cafuné
Pra deixar teu dia mais gostoso
A minha melhor oferta.

Da falta de esperança

Não há por que chorar
Por um amor que já morreu
Deixa pra lá
Eu vou, adeus
Meu coração já se cansou de falsidade...
Todos pediram por essa, mas faltou. No entanto, é como disse Drummond, "ela está cá dentro, inquieta, viva."

Paciência!

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