terça-feira, 19 de outubro de 2010

Não adiantava mais tentar. Seu coração ardia como pés em fim de baile.
Endurecida na esperança de um amor que não lhe era mais oferecido, quis reencontrar, perguntar "Como vai?", ser dele em sua mais sincera e delicada plenitude. Não pôde.

Precisava se apaixonar, nem que fosse por ela mesma.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Obrigada por me escrever. Há tempos não me reservavam tão sinceros sentimentos, mesmo sendo de pesar.
Não. Não se angustie ao ver as minhas lágrimas, porque, também há tempos, não as conheço mais.
O que me apressa é essa virtude a que chamam de paciência, mas que me entrega à solidão.

Peço-lhe que, ao me observar, se meu peito vir chorar, não se culpe. As pernas continuam tortas, mas ainda sabem caminhar.

Beijo no coração.
 

Copyright 2010 O que tenho de mais meu.

Theme by WordpressCenter.com.
Blogger Template by Beta Templates.