quinta-feira, 10 de junho de 2010

"Ele morreu, Ana. Enterra e ponto."

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Já passou aquele tempo de não saberes de mim. Então senta aqui, meu menino, que tenho muito a te dizer.

Minha vida tem andado, mesmo que não lado a lado com meus sonhos junto a ti.

Há algum tempo, sou cicerone de mim mesma em minha própria dor. Menos dolorida, mas ainda dor. Isso porque observo, de longe, o teu olhar. E te confesso, sem receio: temo saber se com outros olhares ele está a cruzar.

Quanto ao meu, ele tem, sorrindo, passeado por aí. Tem até estado nos desejos de outras pessoas, para as quais não permito que tu existas. Tenho medo, sabe? Tenho medo do que pensarão se contar a elas o que entre nós deixou de existir. Não é por vergonha. Longe de mim! Só não quero vê-las pensarem mal daquele menino que me fez tão feliz. E pensarão, tu sabes. Dir-me-ão tudo aquilo já sabido (e de que discordo), e não é de opiniões sobre ti de que preciso. Quero as tuas opiniões - e digo isso só para não ser escancarada e simplesmente dizer ao mundo que te quero.

E tenho sido feliz, apesar de tua desumana indiferença.
Tenho tido o desejo de estar com outras pessoas, de pertencer a outras pessoas. Mas continuo guardada e te aguardando, porque tenho medo do que chegará aos teus ouvidos, se me virem por aí.

terça-feira, 8 de junho de 2010

- ... então você me perguntou do que eu falava. Respondi que era dele, o soberano que em tudo me amarga e surpreende. Ele, ele mesmo. Aquele de quem eu não tinha notícias suficientes, mas que perturbavam o meu silêncio mais gritante. É, eu já sei. Não precisa me dizer. Há tempos ouço seu assovio da janela. Eu o tenho acompanhado, não pense que não percebi. Mas é que estou sentada na poltrona à janela... Eu tento, mas não posso ainda olhar por ela. Desculpe. Temos mesmo que desligar?

segunda-feira, 7 de junho de 2010

O problema está nesse desequilíbrio, nesse querer e não querer tão desmedidos. Esses extremos tão confusos a que me submetes.

E o meu medo, porém, não é o de te ter perdido para sempre, mas o de pensar que jamais me perderás.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Adianta fugir?
Meu final de semana foi repleto de passado e de você.
Mas agora invertem-se os versos que cantávamos tão amantes de nós dois.
 

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