sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Ela acordou temerosa. Queria a liberdade da juventude. Mas, aos 12 anos, não sabia que os 24 chegariam tão logo ela piscasse os olhos.

E a juventude chegou.
Por vezes, quis botões de rewind forward. Se os tivesse, tê-los-ia usado certamente, mas perderia toda surpresa, todo encanto e toda dor do que se configura tão poético e dela.

Hoje, relembrou o que pensara com metade de sua idade e percebeu que tudo e nada mudou: sobreviveu e está viva, vivíssima, para continuar a morrer de novos amores.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Sem muita filosofia, gostaria de que as pessoas me definissem razão, dificuldade e coragem.
Isso porque ouvi dizer que, separadamente, nós dois temos razão. E, pior!, que as suas decisões foram difíceis e corajosas.

Ah, meu pai! Assassinaram a lembrança de amor que havia em mim.
 

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