domingo, 31 de janeiro de 2010

A ideia primeira deste blog não foi ser um diário. Penso, porém, que ele já cumpriu a sua função. Por isso, peço-lhes licença para lhes contar dos meus poucos dias como residente em Belo Horizonte, MG.

Antes de tudo, quero agradecer a todos que puderam estar comigo nesses últimos dias em Recife, pessoal ou virtualmente. Mas quero registrar um agradecimento especial aos meus três maridos: Leo, Carlos e Tibério, que foram meu romance das férias e estiveram comigo inclusive nos últimos momentos, no aeroporto. E a Dani, por eu não ter estado com ela nas férias, mas por ela também ter estado comigo no aeroporto, desafiando marido e segurança da cidade. Obrigada, amores, de coração! :) Os demais amigos sabem o quanto foram fundamentais para mim nesses meses também, mas não dá pra sair dizendo um a um. :(

Então vamos lá!

Os voos Recife > Rio de Janeiro >> Belo Horizonte foram bem tranquilos. Turbulência quase nenhuma. Cheguei a BH no dia 29, às 9h40, e meu primo Guilherme foi-me buscar no centro, na estação do "Conexão Aeroporto", ônibus que faz o percurso Confins > Centro > Confins. Passamos num supermercado para que eu pudesse comprar alguns itens que não vieram nas malas e viemos para a casa dele. Perto das 13h, almoçamos e, na sequência, capotei de tanto sono, porque não consegui pregar os olhos no avião. Dormi, então, basicamente, das 14h às 20h (horário daqui), quando me acordaram para jantar. Depois, MSN (claro!) e filme (O silêncio dos inocentes). *O detalhe desse dia é que Guilherme tem uma cachorrinha (Manu). Os que me conhecem mais de perto sabem que eu não tenho assim o dom com animais de estimação e, muito menos, se eu estiver com sono (né, mãe?!). Aí a coitadinha quis muito que eu desse atenção a ela. Não dei... de repente, não mais que de repente, havia xixi no meu colchão e cocô no 'meu' tapete. Oh, céus! :) Mas tudo tranquilo e fácil de limpar, porque meu colchão é inflável, emborrachado.

No dia 30, acordei com um telefonema de Stephanie, confirmando meu convite para almoçar no Mercado Central. Eu me organizei o mais rápido que pude, mas Step me deu um chá de perna no mercado :) Mas foi joia, que eu conheci cada cantinho do mercado - que é o máximo, diga-se de passagem. Depois, quando Step chegou, batemos perna por BH, até chegarmos à Praça da Estação, onde havia um protesto para que fossem permitidos, mais uma vez, eventos no pátio da praça (os eventos foram proibidos após uma reforma). Não tirei fotos ainda, porque terei muito tempo para isso. No entanto, peguei umas no Google, para vocês verem:

(Fonte: http://blogdaana.files.wordpress.com/2009/07/praca.jpg)

(Fonte: http://www.top6.com.br/geo/geo.JPG)

A segunda foto, obviamente, é de algum evento ocorrido na Praça e era por isso o protesto, a favor dos eventos.

Na verdade, o protesto era uma baita duma baguncinha: as pessoas, aproveitando o sol e o calor que faz aqui em BH, foram com roupas leves e/ou de praia e disseram que ali era "a praia". A meu ver, não havia de fato um protesto, mas uma vontade explícita que alguns grupos têm de aparecer de alguma forma (perdão a quem apoia esse tipo de coisa, mas é o que penso).

Depois eu voltei pra casa e, no caminho, Guilherme me ligou para comermos sushi. Ele me pegou no meio do caminho e lá fomos nós. Depois, casa, MSN (claro!) e cama.

Hoje, dia 31, fomos à feira hippie que acontece todo domingo. Não é bem uma feira hippie, mas assim ficou conhecida. É uma feira tipo "Domingo na rua" da rua do Bom Jesus, só que com 1km de extensão (acho que é isso). Tem de tudo e é super organizada. Não comprei nadinha, porque terei gastos pesados muito em breve. No entanto, ao sairmos da feira, caímos na minha amada McDonald's e cá está nosso almoço:

Eu pedi 4 cheeseburgers e um Kuat 500ml, porque a fome estava valendo, mas só comi isso até agora, o dia todo. Cecília vai dizer que não interessa, mas eu juro que prometo voltar à dieta. É porque ainda tenho que comprar as minhas comidas da dieta (pão integral, iogurte, sucos light...). Juro que, quando voltar a Recife de férias, em julho, estarei igual ou melhor que quando saí! :)

Então é isso. Acompanhei o jogo do Sport pelo site da CBN Recife e, cá pra nós... :( Só amando muito mesmo! :)

É isso, sô! (Não, não se preocupem, que eu não vou perder meu sotaque nem meu vocabulário!!!)

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

A cabeça diz: "Vai!"
Mas o coração insiste em não querer arrumar as malas.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

So kiss me and smile for me
Tell me that you'll wait for me
Hold me like you'll never let me go
'cause I'm leaving on a jet plane
Don't know when I'll be back again
Oh babe, I hate to go

(...)

Then close your eyes
And I'll be on my way
Dream about the days to come
When I won't have to leave alone
About the times when I won't have to say...


domingo, 24 de janeiro de 2010

Quando a gente acha que tudo está bem morto, quase frio, descobre que ainda falta mais um pouco para matar.

Hoje, ao som de A outra letra q, revivi um passado bom, um breve passado ruim e vislumbrei esse presente em construção.

Obrigada, Biuzão! Você é mesmo um querido e essa dedicatória pode ser sem importância pra muita gente, mas me ajuda a cicatrizar essa ferida que insiste em não sarar.

:*

A outra letra q - Posso
Livraria Cultura, em 24/01/2010

Se, ao final da noite, minhas pernas ainda me obedecessem, eu teria corrido ao seu encontro, para continuar mergulhada naquele abraço tão bom. Juro que teria.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Talvez eu fosse aquele soldado que se entregou à espera da injusta princesa, até optar por si.
Mas penso que, lá dentro, em seu castelo, a princesa não é de todo má e também se tenha entregado a uma espera. Só não soube ainda, por isso, olhar pela janela.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Eu adoro as sugestões de amigos do Facebook. (Y)
Se ele soubesse que eu não queria nem virtualmente mais...

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Eu ainda me surpreendo com coincidências!
Em 9 de outubro de 2006, em meu falecido fotolog, postei um sorriso dele, dos meus preferidos. Qual a legenda da foto? ahahahahahahaha


*Pra quem não sabe, 9 de outubro de 2009 foi o dia em que eu tomei aquele tal de avião e, chegando ao destino, não recebi sequer aquele aperto de mão.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Numa de minhas noites insones, conversava com um amigo sobre como são tristes os fins. Gostei de uma sequência de adjetivos utilizada por ele, ao descrever o que lhe ocorrera também recentemente: tranquilo, mútuo, definitivo. De imediato, acrescentei-lhe sobre o meu: desumano, desigual, unilateral, definitivo.

Não sei se é, mas é impressionante: por mais que tente me desvencilhar dessa conversa, sempre acabo chegando a ela. É uma espécie de Roma, pra mim.

E meus sentimentos são tão confusos... (!)

Acho que, no fundo, de forma bem honesta, eu só queria que ele desse uma bola dentro. Só uma!
E ele bem que se esforça, mas...

O lado bom é que eu sofro, mas me divirto e me inspiro.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Vinte e poucos anos estavam sentados na cadeira à sua frente e havia tempo que ela não desfrutava de tão boa companhia. Desacostumada, não sabia onde punha as mãos - e segurar o copo insistentemente faria dela, no mínimo, deselegante.

Ao perceber seu relativo descompasso, recaiu um braço sobre o encosto de sua cadeira e acabou por despertar nele, maliciosamente, um sorriso.

Falaram de quando e como se conheceram.
Lembraram amigos em comum.
Riram juntos das besteiras adolescentes que diziam.
Contaram o que faziam, os sonhos, as dúvidas que tinham.

E, naquele dia, afinal, tiveram o direito a uma alegria fugaz.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Ela ensaiou esta postagem em primeira pessoa.
Não deu.

As primeiras pessoas são sempre egoístas e plural de modéstia não caberia aqui, quando, para ela, um "nós" diz tanto.

A questão é que lhe vieram falar de cordialidade! E ela pesquisou:

Segundo o Dicionário Houaiss da língua portuguesa,

cordialidade
substantivo feminino
1 qualidade de cordial
2 manifestação explícita de afeto e simpatia
Ex.: recebeu-o com viva cordialidade.

Gostou, particularmente, da segunda acepção. Não pelo afeto ou simpatia, mas pelo caráter de tornar explícito.
Pensou, pois, que cordial teria sido um abraço quando voou ao seu encontro, ou um telefonema no meio da semana, enquanto ainda se pertenciam um ao outro, mesmo que implicitamente.

Cordiais teriam sido tantas coisas! Tantas! Mas tudo era "tanto", que tornou pesada toda manifestação de carinho a quem um dia se lhe doou sem titubear.

E tanto que ela avisou... as palavras machucam!
Um "pelo menos" não é algo que se diga assim, sem pensar. Quando disse para não escolher as palavras, disse do mais fundo do coração, mas ela não tinha ideia do quão superficiais eram os sentimentos que ele ainda tinha.

Mas ele, pelo menos, lhe desejou parabéns. Pelo menos!!! (Só se esqueceu de todo o resto, pensou ela.)

Desse jeito, ela não se cansará de insistir que ele não se importa. Afinal é muito fácil dizer isso quando a superação está em estágio avançado.

Então, para cada cordialidade sem importância, ela lhe dará, sim, um tapa, pois o que ela sofreu por ele dá a ele o dever de oferecer a ela a outra face, para que ela lhe bata quantas vezes forem necessárias, até exaurir a sua dor.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Bem-vindo, 2010!
Não te quero assim tão diferente dos outros, mas te quero como jamais quis.
 

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