quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Há alguns anos, cheguei à conclusão de que minha felicidade era movida a grandes amores, mesmo que, no futuro, não fossem grandes ou sequer amores. Mas sempre precisei de que me arrebatassem os sentimentos, que me sufocassem as grandes dúvidas de sentir-se ou não amada.
Era isso. Mais do que ser, era imprescindível a impressão da indispensabilidade, da falta sentida nas ausências.
Hoje, ainda não lhes posso falar do grande amor que tive, pois é doce a lembrança, mas amarga a certeza de não se terem mais impressões.

Se meu pai estivesse aqui, diria que, daqui a 150 anos, nada disso terá valor.
Sei que até em menos tempo.
Bem menos.

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