Na noite anterior, da varanda, ela se viu surgir no horizonte sobre a Sé. Há tempos não se via daquela forma, mas não pôde deixar de se perguntar: quantos nomes mais ela terá, daqui pra frente?
Mas o importante, naquele momento, é que ela estava cheinha, cheinha. Pedindo, implorando, chamando toda a atenção do mundo para que olhassem para ela.
Se mais alguém notou, não se sabe. No entanto, de pouco adianta, pois ela continuará vagando soberana, no céu, no imaginário e nas lembranças daquele que um dia quis chamá-la assim.
Se mais alguém notou, não se sabe. No entanto, de pouco adianta, pois ela continuará vagando soberana, no céu, no imaginário e nas lembranças daquele que um dia quis chamá-la assim.
2 comentários:
Anoca, nem sei se tu lembra de mim... Marcella, filha de Verônica, do DADP hehe
Estou aqui só pra dizer que acompanho, diariamente, o seu blog.
E me identifico muito com algumas coisas que vc escreve. Tu sabes, ne? :/
Acho maravilhosa a forma com que vc expressa as suas ideias. Tranquila, delicada e profunda.
Eu queria escrever assim hehe
Desejo tudo de melhor pra vc.
Vc é uma pessoa fantástica. Lembre sempre disso ;)
bjo
Marcellinha
"Se mais alguém notou, não se sabe."
Eu notei, sim! E sabe de onde eu estava notando? Da varanda do décimo andar de um prédio que fica umas duas ruas depois da tua.
E, dessa varanda, além de olhar a lua, eu olhava a fachada posterior do teu prédio e lembrava q só de tu.
[será q notávamos (a mesma lua, do mesmo ângulo, quase do mesmo lugar) ao mesmo tempo?]
Bjoka, Lulu.
Dands.
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