sábado, 14 de novembro de 2009

Eu quis tanto ser a tua paz, quis tanto que você fosse o meu encontro. Quis tanto dar, tanto receber. Quis precisar, sem exigências. E, sem solicitações, aceitar o que me era dado. Sem ir além, compreende? Não queria pedir mais do que você tinha, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. Mas o que tinha, era seu.

Caio Fernando Abreu

3 comentários:

Unknown disse...

Lembre-se que eu existo.

Ana Luísa disse...

Mesmo que eu esquecesse, você sempre está por perto para me lembrar, né!? :)
Bestinha!
:*

Ego disse...

ultimamente palavras têm me apertado o peito de um jeito muito peculiar, às vezes até mais do que a própria realidade. esse texto... poxa... brigada por postar. identificação é mesmo um mecanismo curioso!

fica bem, anoca. saiba que minha vontade é de anestesiar e limpar bem as bordas desse buraco feito com um saca-bocado(não consigo imaginar forma melhor de descrever essa dor física, pelo menos como eu a conheço). demora um poquinho, mas ele certamente cicatriza e fica pronto pra ser preenchido de novo. pleno. :*

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