quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Quem tem um amor, ainda mais correspondido, tem sorte.
Já comentei com alguns que, quando tinha 12 anos e me apaixonei por um colega da escola, achei que a correspondência no amor era algo absolutamente difícil, pois "por que, com tantas pessoas no mundo, o alguém de quem gosto irá gostar justamente de mim?". Não entendia o lance da conquista, da sedução diária, do carinho e do respeito que se constroem principalmente nos olhares, nos silêncios.

Posteriormente, tive, sim, amores correspondidos. Alguns me foram oferecidos, mas eu, na minha cabeça de 15 anos, pensei que muitos outros apareceriam e não valia a pena me prender a nenhum.

Hoje, 8 anos depois, percebo o quanto é bom não ter um, mas váááááááários. Vários corações que te respeitam e fazem questão da tua companhia. Corações que, na ausência de um dia, no outro correm ao te ver na escada e te perguntam: "Mas hoje a gente tem aula, né?".

Então, por mais estressante que às vezes seja, não há nada melhor, nesse momento, do que contar com a espontaneidade de verdadeiros meninos, cujas purezas e malícias ingênuas completam o vazio deixado no meu peito. Até porque doer, mesmo, não dói. Mas o nada é sempre mais conflitante e, por isso, de aparência mais dolorosa.




2 comentários:

Unknown disse...

Vou me mudar semana q vem. Aí tô encaixotando meus livros etc e tal. E me desfiz de vários livros, principalmente os infantis.
Entre outros q eu guardei pq não tive coragem de dar, "Uma professora muito maluquinha", de Ziraldo.
E eu acho a tua cara, Lulu!
Tu és a professora Helena, de Carrossel, tb!
Juro a tu q tu és.

Tomei gosto por postar aqui hahaha!
Bjoka.
Dands.

Ana Luísa disse...

Professora Helena!? :~
(L)

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