A campainha tocou e ela foi abrir a porta.
O carteiro trazia consigo uma mensagem de alguém há pouco distante, que lhe falava, agora, para aliviar-se (talvez) de uma culpa.
O bilhete não trazia uma pergunta, mas pedia, não secretamente, por uma resposta. Ela não tinha. E, por não tê-la, resolveu calar-se, mais uma vez, para que a escolha das palavras certas não machucasse de vez o que tinha de mais seu.
Na mensagem, um perdão imperdoável, um alívio pretensioso das memórias que ficarão, por ele, esquecidas em um canto qualquer.
O carteiro trazia consigo uma mensagem de alguém há pouco distante, que lhe falava, agora, para aliviar-se (talvez) de uma culpa.
O bilhete não trazia uma pergunta, mas pedia, não secretamente, por uma resposta. Ela não tinha. E, por não tê-la, resolveu calar-se, mais uma vez, para que a escolha das palavras certas não machucasse de vez o que tinha de mais seu.
Na mensagem, um perdão imperdoável, um alívio pretensioso das memórias que ficarão, por ele, esquecidas em um canto qualquer.