Então ele começou a falar. Com disciplina, ela tentava entender o que ele lhe dizia. Não conseguiu. As sílabas pareciam cortadas. As palavras não existiam e, enfim, ela percebeu que nada mais fazia sentido.
Ela sorriu.
Calçou os chinelos, reamarrou o robe floral de seda.
Levantou-se, saiu da casa e daquela vida que talvez nunca tivesse sido dela. Fechou a porta e, clichemente, foi ser feliz.
2 comentários:
é uma linda, essa menina.
A linguagem cifrada esta uma beleza. Conseguira decifra-la. Malu
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