quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Então ele começou a falar. Com disciplina, ela tentava entender o que ele lhe dizia. Não conseguiu. As sílabas pareciam cortadas. As palavras não existiam e, enfim, ela percebeu que nada mais fazia sentido.

Ela sorriu.
Calçou os chinelos, reamarrou o robe floral de seda.
Levantou-se, saiu da casa e daquela vida que talvez nunca tivesse sido dela. Fechou a porta e, clichemente, foi ser feliz.

2 comentários:

Unknown disse...

é uma linda, essa menina.

Malu disse...

A linguagem cifrada esta uma beleza. Conseguira decifra-la. Malu

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