Na gaveta, um papel mal dobrado, com traços de amassado.
Abriu-o.
"A mim, bastaria que me dissesses ter lembrado de sermos feitos um pro outro. Um chamado em qualquer noite fria, para que eu levasse a ti meu aconchego e para que me fizesses sorrir daquele jeito que não sorri para mais ninguém. A mim, talvez, bastar-me-ias."
Não sabia mais por que o escrevera.
Mal educada, jogou-o pela janela, e para fora de uma vida que um dia também foi sua.
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